Distante olhar
A cidade é a expressa da necessidade humana de contato, comunicação e organização dentro de um contexto espacial e histórico,
Através do olhar e sensibilidade absorvemos a educação que nutre a aprendizagem e, a apreensão de conhecimento, relacionando-se às questões morais, pessoais, sociais e até a acepção global.
O processo de ensino e a construção do pensamento faz-se pelo olhar crítica que elabora uma seleção sobre os fatos, coisas e sentidos, devendo ser um constante exercício consciente ou não, de observar ainda que buscando novos questionamentos.
A diversidade de elementos encontrados e perdidos configura uma certa estética que pode ser atraente ou repulsiva. A formação do sujeito contemporâneo tem sido fragmentada pela globalização e devido o multiculturalismo que trouxe uma série de divergências.
E, ao formar sua própria identidade, o sujeito atual é influenciado por culturas diferentes, formando assim, uma identidade híbrida. A formação do sujeito contemporâneo é influenciada pelas muitas transformações do mundo moderno e como se constituiu através destas. Há debates presentes sobre o mal-estar da civilização em seus vários contextos tais como o pessoal, social, profissional e familiar.
O ressignificado do tempo e a constante impaciência da pós-modernidade nos leva a compulsão ao modo globalizando, pois estamos cegos para olhar para nós mesmos e, ainda, para o outro.
Substituímos relações por vícios, o trabalho desenfreado e acumulamos coisas tecnológicas e a inteligência artificial só majora a sensação de inutilidade e impaciência em relação ao outro.
Esse olhar distante tenta ser indiferente a tudo e a todos, mas, infelizmente somos apenas a parte... uma parte que apesar de tudo se ressente por ser vencida pela força pujante do todo.