Confeitaria central

Com suas portas abertas o entra e sai de pessoas em busca de alimento de um corpo insaciável carente de sonhos que se encontra na vitrine para vender. Nessa gaveta do esconderijo cada um reserva o direito de esconder a chave, deixa fluir a minuta ou a segunda via dos sentimentos previamente modificado. O atendente corre vender os sonhos, mal sabe ele que nesse simbolismo abriga os sentimentos de uma jovem apaixonada, de um menino esquecido pelo papai Noel, um coração de um senhor ou uma idosa vasculhando no fundo do oceano entre recordações mil que só quem foi muito feliz pode ter coisas assim perdido.

Na vitrine mostra as guloseimas recheadas um simbolismo de sonhos que um dia se perderam, mas como milagre reacende nas lembranças o dia de outrora que fez morada no lado esquerdo de seu peito. Caminha na calçada como se andasse nas nuvens, o gatilho foi acionado dá um suspiro profundo e vida que segue estão me esperando pro café da manhã os pães quentinhos, os biscoitos de polvilho com bolinhos de sonhos feito com muito amor.

"Quantas coisas perdemos por medo de perder".

Jova
Enviado por Jova em 12/10/2023
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