UMA VISITA AO CRISTO REDENTOR INESPERADA.

Que as coisas na nossa vida acontecem muitas vezes de forma inesperada isto não devemos ter a menor dúvida. Vejamos este rápido passeio que fiz ao Rio de Janeiro com o curto prazo de 12 horas, sem contar o tempo de viagem, lógico. Recebi um convite de última hora para participar de uma romaria de uma seita religiosa. Fui mais no embalo da companhia de um sobrinho, cuja mãe, minha irmã, fazia parte da referida congregação cristã. O dinheiro que levei era pouco. Só dava para uns dois lanches e refrigerantes. Ele também levava alguns trocados que a mãe lhe deu.

Chegando lá, sem nada conhecer, sem ajuda de celular, que naquele tempo não havia, lá fomos nós, desgarrando -nos dos demais membros daquela excursão religiosa. Mas, pelo menos, avisamos que iríamos conhecer a cidade maravilhosa. Pelo visto, se naquele tempo havia muita violência, assalto etc., nada percebemos, ainda bem. Só nos deparávamos com pessoas educadas que nos davam as informações solicitadas. Pegamos um trem, conhecemos o glorioso Maracanã, por fora, mas bem perto, não satisfeitos, pegamos um ônibus rumo ao local Cosme Velho. Daqui já dava para avistar o Magnifico Cristo Redentor. Só que, para do ponto onde estávamos para chegar até lá teríamos que enfrentar uma íngreme subida e pela nossa condição física saberíamos que não iríamos aguentar tal esforço, mesmo que estivéssemos pagando alguma promessa. O que fazer? Aceitamos a sugestão do dono de uma lanchonete que poderíamos tentar uma corrida "dividida" de táxi, que consistia na conivência do motorista e de mais dois passageiros, que por acaso pretendessem ir até ao Corcovado.

Parece que o Cristo Redentor ouviu o nosso intento e logo pai e filho conversaram com o motorista daquele táxi, que já sabia da nossa intenção e logo ficou tudo combinado para a tal viagem com pagamento dividido entre quatro pessoas. Contamos os nossos trocados e lá fomos nós. Lá no alto, boquiabertos com a beleza do panorama, particularmente agradeci ao Cristo aquela oportunidade áurea de conhecer aquele ponto turístico e religioso e depois do combinado de uma hora, lá estava o nosso motorista de plantão cumprindo o apalavrado, Tivemos sorte até nisto, pois se fosse alguém sem consciência teria apenas nos deixado lá e regressado imediatamente à procura de outros passageiros. Mas Deus é maravilhoso. E aquele adágio que diz "O pouco com Deus é muito e o muito sem Deus é nada" ficou mais do que comprovado. Quando o sol já estava se despedindo daquele lindo dia, o nosso estômago já roncava bem na hora em que chegamos ao local da concentração do pessoal da congregação que se preparava para embarcar. Só que ainda deu tempo de comer um saboroso lanche antes da viagem. E voltamos com u"a mão na frente e outra atrás, mas com o coração repleto de alegria por ter feito uma visita inesperada ao Cristo Redentor. Amém.