A morte é um dos maiores mistérios da vida. Compará-la com um fio de linha pode ser uma metáfora para a fragilidade da vida humana.
Um fio de linha pode ser facilmente cortado e a vida humana também pode ser interrompida a qualquer momento.
Hoje estamos aqui, amanhã o amanhã está nas mãos de Deus.
Por esse motivo, eu não guardo raiva ou ressentimentos de ninguém, embora me de ao direito da mágoa.
Renato Baptista era meu amigo de longos anos. Parceiro de poesias, fizemos duetos juntos, participamos de um site chamado “Prefácio” que hoje não existe mais.
Renato era paulistano, poeta, marketeiro e publicitário. Idealizador do formato poético “Poemini” e fundador da Casa da Poesia. Foi membro da extinta Academia Virtual de Letras, fundador do Virtualismo Literário em 2017.
Embora tivesse toda essa cultura, Renato era uma pessoa extremamente simples.
Ele sempre quis que eu participasse de seu livro, “Antologias de poesias, contos e crônicas”.
Há uns anos atrás ele me presenteou com uma página em seu livro.
Renato morreu em 2020, lutou anos com um cancer. Recebi o livro depois de sua morte. Coincidentemente a poesia que mandei para esse livro fala da brevidade da vida...
Ele ainda vive no meu coração, com muitas lembranças marcantes, principalmente sua doçura, simplicidade e humildade.
Esteja em paz onde estiver meu amigo!