PAPA-FIGO

Francisco de Paula Melo Aguiar

Papa-figo não engana nem mais menino...

A população brasileira, mais ou menos 70 ( setenta) milhões de pessoas não tem 3 (três) refeições diárias. Tem muita gente passando privação de comida, água potável, etc.

Ah! Em se falando de água potável, cadê os investimentos estruturantes da ANE/SANTA RITA, que se limita em reajustar, cobrar e receber a fatura de água e esgotos (in)existentes?

Fala sobre comida todo mundo e a mulher de seu Raimundo pensa logo em comer, beber, tomar banho...

O governo federal vem disponibilizando e faz tempo o kit ou porte financeiro para que os governos estaduais e municipais façam cozinhas comunitárias para destribuição/fornecimento via o pagamento de 1(um) ou 2(dois) diários para o fornecimento de almoço as pessoas carentes. Isso é uma boa ação e até porque quem financia e paga a fatura da construção do prédio, dos móveis e manutenção da cozinha comunitária é a população ao comprar e vender qualquer coisa e ou objeto no Brasil.

Isso é fato.

Quem compra e paga os viveres: feijão, farinha, carne, ovos, açúcar, frutas, verduras, etc, para a cozinha comunitária é a população visível e invisível, não são os políticos de plantão em qualquer esfera de governo.

O bairro de Tibiri II e adjacências já recebeu tal benefício e está funcionando e atendendo a população diariamente, embora com ressalvas diabte das opções de alimentos para pessoas portadoras de diabetes, por exemplo. Más está funcionando antes de faltar tudo...

A sede do município de Santa Rita não se sabe porque ainda foi contemplada com tal benefício. Aqui na cidade origem do município tem mais de dois terços de sua população que clama por uma cozinha comunitária para venda a preço simbólico e faz tempo de comida popular ao povo carente.

Isto tem um nome, carência de gestão pública. Tem algo ineficiente ditando normas para que a população continue com fome...

Em todos os bairros e distritos de Santa Rita deveria existir uma cozinha comunitária, a exemplo de Tibiri II e adjacências (Heitel, M.Moura, Aguiarlandia, Carolina, Flaviano Ribeiro, etc)., porém falta tal equipamento de solidariedade e compromisso humano qye contemplaria a todos os bairros da antiga cidade, Tibiri Fábrica, Popular, Alto das Populares e todas as suas comunidades existentes.

Também se nota a falta de tal equipamento em Várzea Nova, Bebelandia, Livramento, Ribeira, Forte Velho, Odilandia, Cicerolandia e Lerolandia, dentre outras localidades igualmente passando por necessidades porque saco seco não fica em pé.

A fome tem presa e quem tem fome não pode esperar.

O dinheiro público é federal, é estadual e é municipal, não pertence ao presidente da República, ao governador, ao prefeito e nem a classe política (ao vereador, ao deputado estadual, ao deputado federal e ao senador e seus apaniguados) de qualquer ideologia, pertence ao povo brasileiro enquanto mantenedor do "consórcio" chamado coisa pública e/ou seja todos: ricos e ou pobres pagam todos os dias impostos diretos e indiretos para aqui ser gerado, nascer, viver e morrer, menos morrer de fome, porque não estamos na guerra da "Terra de Canaã" [leia-se: Canaã é a antiga denominação da região correspondente à área do atual Estado de Israel e Palestina: Faixa de Gaza e Cisjordânia, bem como por Jerusalém Oriental e de parte da Jordânia, do Líbano e de parte da Síria].

Hoje a população carente vai almoçar mesmo o que?

Pense nisso!

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 11/10/2023
Reeditado em 11/10/2023
Código do texto: T7905995
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