Vivenciamos a modernidade líquida onde as relações escorrem e desaparecem pelos ralos emocionais ou tecnológicos. A modernidade é mais do que apenas líquida, pode ser gasosa e a efemeridade e a velocidade de tudo podem acontecer e se extinguir. Somos criados desde a tenra idade assistindo cenas televisivas de violência, havendo a supervalorização do consumo, modismos e mazelas sociais, econômicas e familiares. A forte promoção de consumo afeta a formação psicossocial dos sujeitos gerando novas necessidades, novos desejos, novas formas de sentir e de perceber o mundo no qual vivemos e sobrevivemos. Por vezes, somos tão miseráveis que esquecemos a própria humanidade. Quando o olhar se distancia, aprimoramos a percepção e, conseguimos, finalmente, ver o todo e, não somente, a parte.