O Natal para pensar
Talvez,mais que o renascimento do Cristo em nossos corações,o natal também serve para nos levar de volta ao passado.
Quem hoje não lembra do doce anseio de esperar este inusitado Papai Noel, e torná-lo real em nossas vidas,ao ponto de sempre no final de cada ano fazê-lo ser verdadeiro,concreto em nossas vidas. E assim olhar na janela e ou por debaixo da cama e esperar este tão sonhado brinquedo e logo ir para rua e mostrar aos nosso colegas,exibindo-os como se fossem troféis que tal qual um maratonista exibimos-os com todo orgulho. Mas o tempo implacável como o é, nos torna adultos e com isto nossos sonhos e inocencia desaparecem e num contínuo ciclo, trasferimos para nossos filhos o nosso Papai Noel e vibramos em saber que somos este Papai Noel que acreditávamos. E asempre acreditando e dando vida a esta nossa esperança vemos que os presentes que gostáriamos de ganhar muda de forma e muitas vezes gostáriamos de ganhar um pouco mais de paz e felicidade de no mínimo ter ao nosso lado quem amamos. Mas o nosso Papai Noel atual é por vezes insensato aos nossos pedidos e ficamos pagando os preços de nossas estultices e esquecemos de no minímo perdoar,compreender. Enxergar que o outro que está tão próximo,deseja,assim como nós,as mesmas coisas. Então perdemos por uma palavra,por um gesto pessoas que nos são tão importantes e as deixamos ir embora de nossas vidas e nem mesmo Papai Noel com seu trenó e suas renas conseguirão devolve-los para nós. E quantos de nós gostariam nessa noite de natal ter aqueles que estão em outros planos,vivendo outras vidas quem sabe...
Mas lembraremos sempre que há 2000 anos um menino em uma manjedoura nasceu para nos iluminar de nossa escuridão e imcompreensão,que tenta abrir nossos ouvidos para o amor e que este menino que fomos, hoje,nesta noite,renasça em nós fazendo nos crianças para entender que a simplicidade é o segredo de tudo,e que os valores maiores sejam na verdade abraçar nosso coelguinha,aquele amiguinho que nunca esquecemos e deixa-lo crescer,mas não o sufocando com nossos defeitos.
Gilmar
24/12/2007