Jogo
E então, mais uma vez, o mundo vinha caindo sobre minha cabeça. Uma bola linda, quase toda azul mas, pesada.
Vinha com todo seu peso de milhões de energias.
Opiniões, pensamentos, falsidades, traições, arrogâncias, alegrias, tristezas, saudades, anseios, vontades, repressões, opressões, frustrações, mentiras, verdades.
Vinha com tudo em direção à minha cabeça.
E eu, criado e vivido nos campinhos de futebol de várzea, num lance instintivo, coisa de segundos, não tive dúvida, meti a testa nela. Quebrei a cabeça.
Mas meu, puta golaço.