O amor da minha vida.

Meu nome é ******* tenho 46 anos de idade, a história do meu amor começa aos 24 anos da minha vida, eu era um jovem já com feridas de paixões vividas, eu buscava um amor de verdade, mas eu não gostava de ir para as noitadas, minha vida era se casa para o trabalho, igreja e casa, sempre fui muito emotivo, fácil de me apegar e sofrer também, uma vez aos 18 anos de idade eu estava em casa debruçado na mesa em lágrimas por uma jovem da minha igreja minha mãe me deu um tapa na cabeça e disse, pare de chorar por causa de mulher, existem muitas no mundo e se esta não te quer existirão outras.

Então eu sempre fui assim, de me apegar e também chorar fácil, uma tarde estávamos numa reunião na igreja, era sobre os ensaios dos jovens na mocidade, para cantar pela noite, o ensaio acabou e eu fui para casa me arrumar para o culto da noite, e tinha que ser rápido pois tinha pouco tempo até chegar em casa e voltar.

Naquele fim de tarde de domingo, a noite já se aproximava, eu estava todo elegante pois usava sempre um terno buscava me arrumar pois eu óbvio que sendo jovem queria.um amor para mim.

Sai de casa para voltar para o culto e pelo caminho, me esbarrei com o Geraldo, meu amigo Geraldo, conhecia ele de vista sempre de saudar pela rua, nunca tínhamos trocado palavras em um bom papo, me lembro que naquele dia, foi diferente, ele estava acompanhado da família, a esposa e suas três filhas, mas uma em especial me chamou a atenção, a Kely, ah como ela era linda, meu olhar buscava disfarçar para que o Geraldo não suspeitasse, entre uma e outra palavra, me despedi dele e segui o caminho, mas.o coração palpitava, e o olhar não parava de para tirar olhar, até que ela virou a esquina na avenida.

Aquela noite passou e eu voltei pelo mês.o caminho para ver se conseguia encontrar com eles na volta, porém nos desencontramos.

Aquela semana eu torci para que passasse rápido, eu estava determinado a ir na igreja onde ela ia.naquele dormindo, enfim o domingo chegou e eu lá estava na igreja onde ela frequentava, me assentei na terceira fileira do lado direito, bem ao lado do pai dela, e quando os jovens começaram a cantar meu olho fitava o olhar dela que já havia me encontrado.ao lado do pai dela, e logo após ela foi então convidada a cantar, ele então me cutucou e disse todo orgulhoso, lá está minha filha então eu sorridente disse, nossa ela vanda muito bem, parabéns.

Naquele dia eu segui até a casa dela com eles, ela ia atrás com a mãe e as irmãs e eu na frente com o pai dela, naquela noite voltei para casa com o coração alegre com a companhia dela e por ver que ela me correspondia.

A semana passou e novamente estava eu lá no domingo seguinte, novamente ao lado do Geraldo, e quando acabou o culto, desci novamente com eles pelo caminho, desta vez eu atrás conversando com a Kely, o coração acelerado, e pedindo que relógio fosse meu amigo, e.mais uma vez voltei para casa alegre só com a companhia dela.daquela noite.

A igreja que eu ia era bem abaixo da casa onde ela morava, e durante a semana eu ia na minha, numa quarta feira ela passou de frente a minha igreja, eu então fui até ela, eram sete da noite, troquei meia dúzia de palavras e ela seguiu, ali do lado tinha um orelhão, me encorajei e fui até o telefone e disquei o número da telelistas, pesquisei pelo endereço dela e consegui o número da casa dela, liguei e para minha alegria era ela, dali começamos a conversar e acabamos por namorar dias depois, aquele foi o meu melhor novembro, estávamos muito felizes, conversávamos sobre tudo, futuro, eu descia todos os dias de culto até a casa dela e voltava com ela se mãos dadas, descia para levar e subia novamente, e assim foi até o dia 26 de dezembro daquele mesmo ano, no dia anterior, porém semanas antes ela e sua família haviam ido na minha casa conhecer minhas mãe, eu havia escolhido um péssimo dia e um horário horrível, eu morava numa favela em e ela numa casa muito bonita, os pais dela olharam a casa de ponta a ponta, eu me senti mal eles foram embora, e então chegou o dia 25 de dezembro eu havia comprado uma cesta de natal para ela, ela havia amado, mas estávamos a alguns dias com pequenas discussões, pois alguém havia dito a ela que eu tinha filhos, coisa que não era verdade estas discussões culminaram ao nosso término no dia 27 de dezembro de 2001, eu perdi o amor da minha vida, passei três dias chorando e preso num quarto, não queria falar com mais ninguém.

Depois disto, por vezes eu tentei me aproximar dela, ligava, mandava mensagem, uma vez sua irmã disse que ela quase havia voltado comigo, eu as vezes ligava e até conseguia conversar com ela, falava as coisas e ela dizia, como você sabe disto? Eu sentia a dor dela, e falava as coisas de como ela estava, as vezes imaginava ela no banheiro chorando, outras vezes na área superior da casa sentada na laje chorando e pensando em mim, fuso isto parecia ser apenas pensamento meu, mas verdadeiramente acontecia.

Os anos foram passeando e a Kely então foi começou a namorar o Paulo, este era meu amigo, e eu então me desmontei, eu então pensei agora perdi de vez meu amor, os anos foram passando e eu então me envolvi com a Andreia, a Andreia já era amiga minha de muitos anos, e numa tarde acabei pedindo a ela em namoro, eu queria esquecer a Kely, mas não conseguia, passaram os meses, eu pedi a Andreia um tempo, e então viajei para Minas Gerais, e lá conheci a mãe das minhas filhas, ela era do Rio de Janeiro e eu de São Paulo, foi uma paixão rápida, começamos o namoro em outubro lá mesmo em Minas ela partiu naquela semana para o Rio e eu para São Paulo, quinze dias depois eu estava indo para o Rio, lá fui eu conhecer a família dela, voltei a São Paulo e no mês seguinte em novembro fui Rio e noivamos, naquela noite de novembro, enquanto eu estava de joelhos na sala da casa do pastor em Olaria no Rio, eu me derramava em lágrimas, a Kely estava em São Paulo se casando, eu enquanto a aliança entrava no meu dedo, o pensamento ia lá em São Paulo, eu havia perdido mesmo o amor da minha vida, eu e a mãe das minhas filhas, nos casamos em Abril, um mês depois começaram as brigas, minha mãe no primeiro mês estava lá em casa, e presenciou a nossa primeira discussão, e me disse, filho anula este casamento, você não vai ser feliz, minha mãe tinha razão, mas eu não havia tirado filha de ninguém da casa do pai para devolver como objeto descartável.

Então segui o casamento entre as muitas brigas e eu comecei a me sentir sozinho, eu ia todos os finais de semana na igreja da Kely para ver ela mesmo que distante, eu só quero ver ela, neste um ano e meio nasceu minha primeira filha, no ano de 2005, então eu todos.oa finais de semana levava minha filha no colo na igreja, e lá nos fundos sentado eu ficava olhando ela lá distante de mim, até que um dia, no meu trabalho a Kely apareceu para fazer uma entrevista de emprego, eu trabalhava diretamente com o chefe que contratava, então dei uma ajudinha para ela, disse ao chefe que ele poderia contratar ela, e como sempre quis ser justo e correto, falei com a mãe da minha filha, e isto deu uma discussão feia, o problema chegou a ir parar na sala da casa dos país da Kely, e ali estava eu num domingo, sentado na frente do Geraldo, e da esposa, esperando a Kely chegar da igreja junto com o Paulo que já sábia que eu iria estar ali, pois a confusão deu com ele e a minha esposa, a kely não sabia e eu não podia falar com ela pois eu tinha medo da minha mulher, o coração estava acelerado, e de repente a Kely chegar com o esposo e entra em choque quando me vê, aquele dia foi o pior da minha vida, eu ali enterrava de vez alguma possibilidade de um dia fer a mulher que eu amava nos meus braços.

Uma ano depois eu estava me mudando para o Rio de Janeiro, dois dias antes, peguei meu carro e fui para próximo da casa da Kely, esperei ela sair para ir trabalhar, e adiantei o carro, parei pontos á frente, e peguei o mesmo ônibus que ela estava, para a minha sorte, o banco ao lado dela estava vazio, eu olhei e disse a ela, oi Kely, ela me responde oi assustada, então eu disse, amanhã vou embora para o Rio de Janeiro, mas antes quero que você saiba de uma coisa, onde eu estiver, com quem estiver, passe o tempo que passar, eu sempre vou te amar, não importa a distância, ela assustada apenas me ouviu, eu então desci alguns pontos á frente, voltei peguei meu carro e três dias depois eu estava na estrada indo embora para.o Rio, passaram dez anos, meu casamento não estava bem, eu estava em casa pintando um portão para entrar a casa do proprietário, meu telefone tocou, e a voz eu confesso que não reconheci, atendi.a voz feminina então pergunta quem era, e eu disse eu é quem pergunto, foi você quem ligou, ela então disse que alguém havia ligado daquele número para ela, eu disse que não, então desligamos, três minutos depois votos a focar e ela insiste em dizer que dali havia saído uma ligava para seu telefone, eu volto a dizer que não ninguém ligou dali, na terceira vez ela então pergunta se eu tinha certeza, e eu perguntei quem era, e quando ela me diz o nome dela aí eu entendi quem era, e eu disse a Kely esposa do Paulo? Mãe da Melissa? E ela disse sim, trocamos palavras, eu não estava bem, ela me contou a vida dela, eu a minha e eu então me separei da minha ex, eu nesta altura já tinha duas filhas, mas não era feliz, eu s a Kely nós encontramos em São Paulo num shopping, apenas como bons amigos, ela me disse , como você está? Eu respondi que estava levando a vida, falei das minhas filhas, ela me mostrou a filha dela, e me falou da decepção do dia que eu apareci na casa dela com a minha ex, terminamos a conversa, e naquela tarde ela levou um pedaço de mim, um urso que eu peguei na máquina para a filha dela, , quando ela saiu eu ainda fui andando atrás, e a vontade era de agarrar ela e não abandonar nunca mais, depois disto anos depois, a Kely se separou do seu esposo, e recentemente se casou com outra pessoa, e eu segui minha vida, moro com uma companheira maravilhosa, mas nunca me esqueci a Kely o amor da minha vida.

E quem sabe um dia ainda possamos viver nosso amor.

As cartas para Kely
Enviado por As cartas para Kely em 05/10/2023
Código do texto: T7902151
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