Amar é...
Amor além da concepção da palavra amar
Da racionalidade concreta
Do abstrato emocional o qual definimos como padrão social
Romantizar o amor
Sem entender que ele também moderniza
Evoluímos nossa capacidade
E iludimos ainda suas definições
Transformamos relacionamento em uma tirania eleita pela sociedade
Onde amar, julgado por uns, seja defeito
E sua forma não seja a dos primórdios
Mas que por outros nunca será
Amar não é padrão
Nem fórmula com exatidão
São somatórios de números aleatórios e que podem em dada equação se combinarem
Amar cada sorriso simples e surgido de um gesto ou palavra tão demodê
Amar não é ato egóico
Da obrigação de estar preso em uma reputação frágil por vaidade
Cumprindo um dever social de ser o que eles querem
Mas da liberdade aos sentimentos sem conceito
Ou conceitua-los individualmente
E sem a definição, perpetua, de que o homem só pode amar uma mulher perfeita
E vice versa
Mas que possamos aceitar, que somos seres indefinidos capazes de amar o semelhante
Como amaríamos o nosso oposto
Amar sem julgar quem pode
E quem não pode ser amado
O amor é o ato mais heroico
De aceitar a imperfeição com perfeito
Ou de entender que não existe a imperfeição
Porque o amor
É simples e desprendido de preconceitos
Amar não é conceitos