Um desabafo sobre amor
Nunca vou entender que amor é esse que tanto falam...
Que é possessivo, egoísta e opressor!
Que sufoca!
Que causa dor!
E que nada tem de amor!
Quem ama quer bem, mas deixe livre.
Quem ama cresce, não disputa poder.
Não quero viver de utopias românticas tolas de novelas, filmes, ou das redes sociais e seus recortes ideais.
Eu só queria amar de forma leve, sem deixar de ser quem sou, sem me arrepender de mostrar o que sou!
Uma coisa que aprendi - à força - é que quem ama não muda o outro, mas sim se deixar mudar porque ama. O amor aí é um terceiro personagem, quase um menage, que deve ser cultivado. É sobre ele que mudamos, é sobre ele que alicerçam os outros sentimentos.
E quando a gente separa e sente saudades, não sentimos saudades do outro, mas daquilo que projetamos na nossa cabeça sobre o outro! Amamos uma representação daquilo que é irreal, que só existe na nossa imaginação.
Dito isso, eu amo minhas projeções, porque eu sei que elas são perfeitas. Mas só na minha cabeça.