Um só Povo
ONTEM assisti parte do noticiário que divulgou a posse do Ministro Barroso como novo presidente do STF. Fiquei comovido com o trecho que mostrou a Rainha Maria Bethânia cantando o Hino Nacional, gostei também do que disse o ministro quando defendeu a democracia, direitos humanos, convivência pacífica entre os poderes e pronunciou uma frase que me deixou feliz: “Somos um só povo”.
Naquele instante que ouvi a frase recordei do absurdo cometido pela assessora especial, Marcelle Decothé, do Ministério da Igualdade Racial, lugar tenente da ministra Arielle Franco. As duas foram de jatinho da FAB (pago pelo povo) ao jogo final da Copa Brasil entre o São Paulo e o Flamengo, o pretexto para a viagem foi assinar um acordo, num estádio? Mas a assessora na sua excitação permeada de irresponsabilidade e racismo sem dúvida incomodada com a vitória do São Paulo, postou raivosa: “Torcida branca que não canta, descendente de europeu safado. Além de tudo paulistês”.
Demitam a assessora diante dos protestos. Não basta. Devem ir mais fundo e deixar claro e patente que igualdade racial vale para todas as raças porque, como disse o ministro, somos um só povo. William Porto. Inté.