À flor da pele.
Ela acordou sentindo o cheiro do perfume que havia ficado impregnado em suas narinas. Já não era o perfume em si mas sim o que ele lhe trazia.
As lembranças daquele cheiro que ela havia sentido uma única vez lhe faziam seu corpo trepidar.
Ele por sua vez sempre que lembrava dela sentia algo muito forte, até que um certo dia estando a sós com ela tocou em sua pele e em seus cabelos num toque suave e sútil. Foi preciso segurar as emoções para que não realizasse ali mesmo tudo que lhe povoava os pensamentos.
Ela exalava um perfume doce e delicado.
Ela era sensível conseguiu sentir em si toda a emoção que lhe era transmitida mesmo que os dois estivessem distantes um do outro.
Ela chama isso de algo muito louco, tentava evitar esse sentimento, não era apenas algo físico era algo diferente que ela jamais havia sentido.
Esse sentimento lhe fazia bem.
No entanto era difícil não poder estar onde realmente gostaria de estar.
Ela se perguntava se seria aceita como ela realmente é. Sabia que nem tudo era um conto de fadas com tudo perfeito.
Evitava sentir essa sensação, mas ela vinha muitas vezes lhe trazendo algo muito forte. Não só no corpo físico mas no sentir mesmo.
Ela sabia que era recíproco mas temia, não queria que ninguém soubesse disso. Até que aos poucos ele foi lhe dizendo algumas coisas , confirmando o que ela já sabia fazia tempo.
A única coisa que ela sabia é que era preciso guardar a sete chaves. Não sabia o que faria com isso, o fato é que poucas vezes ela conseguia lutar contra isso. A sensação vinha ela resistia, mas voltava lhe deixava descompensada. Sabia que do outro lado era da mesma forma. Com sensações que também lhe povoavam os pensamentos.