COMO VIVER SEM AMAR?
Interrogações se multiplicam e ferem fundo o sentimento universal de nossos dias, quando o maior valor humano, a vida, é desprezado no altar da insensibilidade.
A fundada observação científica de um Levy Straus, asseverou que a extinção de nossa espécie ocorrerá.
Um inconsciente coletivo vai se construindo, saindo das trevas para a luz, em planificação visível da presença e da passagem de Cristo e de seus ensinamentos. Não tem colhido muitos frutos.
Claude Lèvy Strauss afirma que nossa espécie passará rapidamente e deixará poucos vestígios de sua passagem. Um gigante da antropologia. E quantos estão preocupados com suas verdades que, pretensamente ,esgotam a verdade de todos? Quantos preocupados com coisas menores sem usufruírem da fonte do amor, única que nos invade de alegria e de paz? Emoção básica da exclusiva verdade, amar. Disso ninguém pode ter dúvidas, somente o néscio.
Como disse o grande Benjamin Franklin , "É falta de educação calar um idiota e crueldade deixá-lo prosseguir". E os idiotas prosseguem alardeando o mal e suas sequelas, e têm a coragem de por vezes rotular de direitos humanos. Direitos têm os homens de boa vontade de viver harmoniosamente. Se o Estado traz desordem por ausência de cumprimento de seus fins, nada têm com isso a sociedade ordeira que paga impostos.
O pretenso monopólio da verdade faz escola na atualidade com arrogância, principalmente no despreparo. É a arrogância da incultura, e encontra prosélitos em pares do mesmo nível. Mas devemos pontuar a insuficiência.
As teorias de Estado geraram as guerras, “frias” ou motivadas, sempre lastreadas na ausência de razão. É como embate entre criacionistas e evolucionistas, nada podem provar, não existem resultados.
Jesus Cristo, O Homem invulgar, o ser mais excelente, nada disse sobre o que seria a verdade, perguntado pelo representante romano sobre a mesma. E ninguém é dono de verdade alguma, a sociedade está em permanente construção, metamorfoseada sempre. Nada é definitivo.....só o bem.
A verdade do Cristo é uma verdade boa, não exercida suficientemente, começa pela história de dois mil anos por tempo definido segundo a tradição e empolga nos dias de hoje, fortemente, e talvez como nunca anteriormente a todos em geral.
Por quê? Por não ter sido até hoje praticada como regra absoluta, questão inviável derrotada por toda a gama de interesses.
E ela é simples, é irrecusável para o ser de mediana inteligência. Por que um homem inteligente minimamente não pretenderia para si a paz e o conforto do bem, da tranquilidade em viver sem maiores conflitos, em harmonia que não lhe traria os enfrentamentos em que vive pela sobrevivência digna e sem colidir com valores naturais universais?
Então, todos, hoje em dia, falam sobre o Grande Ser, humano, como mostra a encíclica “Gaudium et Spes” que redirecionou a igreja no Concílio de João XXIII, mostrando que Ele viveu como homem e morreu como homem por se intitular Rei, posição não aceita politicamente pelos romanos e religiosamente pelos judeus então.
E em seu julgamento, foi devolvido a Pôncio Pilatos com as vestes que eram vestidas nos loucos, nos idiotas, recusado seu julgamento no local onde nasceu. Porém idiotas somos todos nós que recusamos o bem de nós mesmos, a paz, a vida como se apresenta múltipla. Mas Ele, por suas próprias razões, continua sendo “o caminho, a verdade, a vida”.
Nunca ninguém ousou fazê-lo calar, nunca ninguém matou sua verdade, era a simplicidade majestática e reverencial; Jesus. Os loucos são idiotas, se falam não são ouvidos.
Quem fala em Jesus atualmente fala em procura por melhores conceitos, bondosas regras que Ele ditou e começam a aparecer como solução, pois nada que se construiu trouxe soluções definitivas para a humanidade, para os Estados em geral.
Permanece a imperfeição. Mas a luz amplia visões que aclaram o caminho. Só os doentes do psiquismo podem viver impunemente sem amor ao próximo, sem reconhecimento de que todos somos iguais, de que todos precisam de todos. enfim, de amar.
Não tendo esse perfil a pessoa é doente, pelo menos da alma.