UMA DIFÍCIL CONVERSÃO

UMA DIFÍCIL CONVERSÃO

1ª PARTE

Mário Osny Rosa

Depois daquela conversa celestial, entre O Senhor Deus, São Pedro, JK e Dom Bosco, sobre Oscar Niemayer. Dom Bosco recebeu a difícil tarefa pelo Senhor Deus de converter Oscar Niemayer. Dom Bosco se retira da reunião recolhendo para seu aposento na morada celestial e faz uma prolongada meditação de como agir para obter êxito na mesma, pois uma ordem do Senhor Deus teria que ser cumprida a risca e nada podia falhar. Seria quase, como um planejamento militar, com todos os detalhes bem elaborados, e Dom Bosco coloca tudo no papel:

- Inicialmente teria que provocar uma mudança em sua posição filosófica, que até possa ser difícil.

Para isso Dom Bosco planeja a sua estratégica sem que a mesma venha falhar:

- Visitar Oscar em sua residência no final de semana e ficar sentado em cima daquela pedra meditando e assim impressionar o mesmo a meditar o porquê dessa aparição e sua casa.

- A noite aparece a ele em sonho rezando no Capitel da Capital Federal.

- Numa noite em sonho num belo recital no Santuário Dom Bosco mostrando as belezas do paraíso da Pátria Celestial.

- Em outro sonho levá-lo ao inferno por apenas pouco tempo, mostrando toda aquela realidade.

- Com este planejamento cumprido ele mudará sua posição filosófica e vai desistir de suas idéias absurdas que teve até este momento. E o Senhor Deus poderá contar com ele após a sua morte no reino celeste, e, realizar um belo projeto de reforma celestial, já que ele é um dos mais experientes arquitetos dos últimos tempos.

Dom Bosco medita agora qual seria à hora para começar a por em prática o seu planejamento. Pensa... , pensa... :

- Seria um domingo ou um sábado, ou melhor, tentar segui-lo por alguns dias e saber bem de seus hábitos e o momento melhor da abordagem, logo tudo isso no maior segredo de guerra.

Depois de dois dias seguindo o Oscar e sabendo de todos os seus hábitos, Dom Bosco pode estabelecer o momento certo de agir com sucesso absoluto.

Num fim de semana em que o Oscar estava na sua residência de veraneio num belo dia de manhã Dom Bosco, cabisbaixo, com se estivesse meditando sentado naquela pedra do jardim aguarda o passeio matinal do seu proprietário.

Oscar ao sair para o jardim fica boquiaberto ao ver aquele senhor sentado na pedra com um barrete todo de preto entre seus botões em sua mente pensa:

- Quem será esta visita que chegou essa hora aqui no meu jardim sem ser anunciada.

Fica observando e imaginando:

- Já vi essa pessoa em algum lugar e fica pensando, será que vou me lembrar que é ele? Com essa minha idade pode até ser difícil.

Não teve coragem de se aproximar, o personagem desapareceu como se fosse uma visão, Oscar voltou a si e pensou:

- Nunca tive a oportunidade de ter uma visão desse tipo, o que será que está acontecendo na minha velhice.

Volta para dentro de casa depois do passeio costumeiro sem entender nada daquilo que tinha visto, foi tomar o seu café sem nada comunicar a sua governanta, e pensou... Pensou...:

- Não vou dizer nada sobre essa visão, nem acredito muito nisso, mas algo está para acontecer apesar de não acreditar nem na existência de Deus.

A sua noite foi tumultuada, pois a tal aparição tinha mexido no seu subconsciente, teve uns sonhos que nuca tinha sonhado na vida, sonhou que viu o mesmo personagem da manhã entrando e depois de um tempo saiu cabisbaixo do Capitel. No dia seguinte acordou cedo e foi fazer sua caminhada de costume, nesse momento aquela cena do sonho vem a lume na pedra estava o Capitel e entrando a mesma pessoa do dia anterior, quando saiu do Capitel até pareça mais alegre:

- Oscar medita aquela nova visão e acha como o Capitel estava em cima da pedra como arquiteto não podia acreditar o Capitel ocupa mais espaço do disponível naquele lugar.

Continua calado em tudo o que viu e ainda vê naquele momento sem saber definir nada do que poderá acontecer. Sua mente fica a mentalizar muitas coisas que antes não pensava;

- Seria algum aviso do além prevenindo de alguma fatalidade, pensa ele naquele momento, pois nada acontece por acaso.

Oscar volta para a sala do café pensativo e refletindo tudo o que aconteceu até aquele momento se tirar qualquer conclusão. Depôs do café volta para o seu gabinete de trabalho e passa a rever sua vida desde criança até aquele momento, sua mãe e seus conselhos, seu pai e as sua rebeldias entre os dois, parece ficar cansado nesta meditação e cai num sono profundo, que nada o acordaria naquele momento:

- Se vê diante de um cenário conhecido um Santuário muito lindo até com um projeto seu de muitos anos quando projetou uma Capital de um país. Tinha muita gente no interior Oscar entrou para ver o que lá acontecia lá no púlpito estava pregando um sermão à mesma pessoa que tinha visto no seu jardim, parou para ouvir aquele homem falando:

- Caros irmãos e Nosso Senhor Jesus Cristo, aquele Cristo que morreu na cruz para nos salvar, ele mesmo pregou quando passou por este vale de lagrimas, que veio para salvar a todos. Pois somos todos filhos do reino de Deus, Pai que enviou seu Filho Jesus Cristo para nos salvar, e vejo nesse momento que entrou um cristão que está à procura de algo em sua vida. Que apesar de estar de idade avançada não acredita na existência de Deus o Criador de todas as coisas, pois Deus usa de muitas formas para conseguir a salvação dos homens.

Nesse instante Oscar acorda-se daquela dormida e começa a refletir aquele sonho estranho e novamente a figura que viu naquele altar era o mesmo das outras vezes, o que está acontecendo comigo pensa:

- No primeiro dia a pedra e o homem, no segundo dia novamente a pedra e o Capitel sobre a pedra e agora o Santuário fazendo um sermão seria este um chamado especial, agora não entendo mais nada.

Asor
Enviado por Asor em 23/12/2007
Código do texto: T789477