Fake social - BVIW
O mundo digital é uma verdadeira loja de departamento, e a empresa que não possui perfil nas redes sociais está fora do mapa. O catálogo de serviço é bem diversificado, e vai desde um sorriso leitoso até o investimento com moeda digital. As redes sociais são vitrines globais que conectam pessoas através das plataformas de bens e serviços. O que antes era um nicho, hoje, transformou-se em produção de larga escala, graças ao fator tempo que a clientela não possui e a comodidade de receber os produtos no conforto de casa, e o melhor, com segurança. A vitrine de fast-food é a que mais atrai consumidores, e a que mais fatura, perdendo, apenas, para os piratas da internet. Eles são imbatíveis. A pirataria, tanto nos golpes quanto nos produtos falsificados, tem seu lugar destacado no ranking mundial. Neste sentido, na vitrine exclusiva, a deep web, os clientes são exigentes e diferenciados. Não estão interessados nos produtos ou serviços indexados para o público comum. Eles mergulham no abismo profundo para satisfazer sua excentricidade. A vitrine social é outro ponto que está à mostra na internet, para os clientes tomadores de parte, da empatia e da hipocrisia. Um dos recortes, mais exibido, é a bendita fotografia com pixels de felicidade ou prosperidade. Nessa vitrine, as pessoas estão sempre com o coração fora do peito como sinal de amor. Ainda na linha social, tem-se os vídeos impactantes que vendem tristezas e buscam esperança na vaquinha virtual. Até o sexo quebrou as paredes do quarto, saiu do privado e virou assunto nacional. A vitrine da vida cabe na palma da mão, e entre um click, um like e um meet, os dedos deslizam pelo catálogo de ofertas, e as vistas ressecam com tanta publicidade.