O{s) PEIXINHO (s) DO MEU AQUÁRIO
Você percebe que o título pode ser lido no singular ou plural, concorda? Pois na realidade no aquário da minha sala eu criava com muita estima dois lindos peixinhos que pus o nome bíblico dos irmãos ESAÚ E JACÓ. Como eles são criaturinhas de Deus achei que não teria nenhum problema, ofensa outra coisa qualquer. Até os meus netos, de vez em quando, os chamavam assim também e em tom de brincadeira assim falava: "E aí, Esaú e Jacó, cada dia melhor?" E os dois: NADA e só NADAM. Uma das grandes vantagens deste apego por esses peixinhos é que não fazem barulho e nem dão trabalho algum. Tendo sua comidinha na hora certa, água é que não lhes falta jamais, diga-se de passagem. Pode faltar pra mim, que após um problema de saúde grave há alguns anos, a médica prescreveu uma restrição hídrica severa de apenas 1 litro de líquido diários, incluindo o café, suco, sopa, refrigerante etc. Agora imagina neste calor de 36 graus! Mesmo com a boca seca tenho que obedecer a prescrição médica para o equilíbrio e bem da minha saúde.
Mas o assunto aqui são os peixinhos do meu aquário. Agora, para ser mais preciso, apenas um solitário Esaú que baila pra lá e pra cá no ambiente que era ocupado por seu "irmãozinho". Eu disse era, porque há poucos dias, sem motivo aparente, como se costuma dizer, DO NADA, ele amanheceu inerte no fundo do recipiente aquoso enquanto o seu "irmão" , se sentia alguma sua falta, não demonstrava. Nadava como se não tivesse acontecido absolutamente nada. Nós, seres humanos dotados de inteligência, sentimentos e percepção das coisas é que sentimos a ausência do Jacó, que inspirou numa singela poesia: Ah, como agora sinto dó
Do peixinho que perdeu
O seu irmãozinho Jacó.
O aquário agora é seu,
Nadando e dormindo só.