IR E VIR, PERDEU

Francisco de Paula Melo Aguiar

Infelizmente o Brasil perdeu para o tino da segurança pública.

Nos quatro quadrantes do território nacional existe um puder paralelo desafiando às autoridades dos poderes constituídos.

E o desafio é real nas comunidades ou favelas das áreas metropolitanas ou não, trata-se de uma "guerra" pelo domínio de tudo para os donos do pedaço.

E até o direito de ir e vir já não existe mais no Brasil como na Carta Magna de 5 de outubro de 1988.

O Código Penal é da década de 40 do século XX e o crime organizado ou não do tráfico e do traficante evoluiu no tempo e no espaço, existe uma permissividade oficial e legal de que quem tem pouca quantidade de droga para uso pessoal não é crime, portanto, desaparece o criminoso.

Nas cidades e comunidades só entra e sai quem tiver permissão pelos chefes e seguidores das bocas de fumo de cachimbo apagado ou acesso.

Os noticiários na televisão, no rádio, na Internet, jornais, revistas, blogs, redes sociais, etc, preenchem o tempo todo na divulgação dos crimes diários relacionados direta e indiretamente ao narcotráfico. Se às notícias forem comparadas a buxa de lavar louça, se espremida só sai sangue.

É essa a realidade do imaginário nacional.

As células do narcotráfico estão presentes em todas as classes sociais e não é um fenômeno brasileiro, elas também estão presentes na esfera internacional. Portanto, existe todo tipo de crime e criminoso desde que teve origem o ser humano na terra.

Isso mesmo nas grandes e pequenas cidades do país.

Tal empoderamento se deve a falta de enfrentamento real pela força pública estatal que se tem, porém, o fora da lei miúdo, graúdo ou iniciante entende que o crime compensa e recompensa mais e pode mais.

Não existe uma só praça, rua, avenida, sítio, lugarejo, etc, do Brasil que o perigo não esteja presente, isso mesmo, são as "células" do narcotráfico urbano e rural.

Vem daí os crimes planejados e quase perfeitos, onde o homem ou a mulher de bem tem que pagar com a própria vida se resolver discordar.

Existem mais "polos" de boca de fumo do que igrejas de todas denominações juntas.

É hora do Brasil fechar para balanço antes de entregar a chave para tal desmando à luz do dia.

Ao contrário é ser leniente e fazer vista grossa diante da permissividade de drogas antes proibidas ou ilícitas.

O caso é crônico de segurança e saúde pública, fazer vista grossa em nome da dignidade e dos direitos humanos de uma minoria contra a maioria da população encurralada é o mesmo que o poder do Estado Nacional dizer perdeu!!!

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 24/09/2023
Reeditado em 23/09/2024
Código do texto: T7892841
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