O Homo sapiens, a Mulher sapiens e o Besouro sapiens

Na abertura dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas em Brasília no dia 23.06.2015, entre mandioca e abobrinhas nossa então Presidenta Dilma declarou que “quando nós criamos uma bola dessas (segurando uma bola feita com folhas de bananeira) nos transformamos em Homo sapiens ou mulheres sapiens,”, comparando nossa inteligência com a de um escaravelho ou comumente chamado besouro (Dichotomius anaglypticusde) , que desenvolveu a capacidade de coletar estrume de mamíferos e moldar uma bola que protege em seu interior um ovo de sua fêmea. Além da proeza de moldar a bola, o besouro às vezes a rola por muitos metros até o local onde ele acha adequado para a criação de seu rebento. Por essa façanha o inseto ficou conhecido como rola-bosta.

Mais do que uma simples avaliação infeliz de uma presidenta com “problema de desequilíbrio de parafuso”, comparando nossa inteligência com a capacidade de “fazer bolas”, que também podem ser feitas com água e sabão ou tirando meleca do nariz, na realidade existe um ativismo muito bem estruturado para que nossas crianças, caso tenham a sorte (e não direito à vida) de nascerem, literalmente nasçam e cresçam na merda, como o filho do referido besouro.

Um país com séria deficiência de saneamento básico, abastecimento de água potável, com milhões de pessoas vivendo em favelas ou próximo delas, escolas que deseducam e são centros de anulação da moralidade, que tem a corrupção/lavagem de dinheiro como peso expressivo no PIB, o fortalecimento da criminalidade e a destruição da Família como metas de governo, quer uma carga tributária cada vez maior para garantir recursos para sustentar o parasitismo generalizado, o desvio de recursos dos trabalhadores para países falidos e que mantêm as populações num regime de sofrimento permanente, etc., etc.; com certeza não quer que haja dignidade para as gerações mais novas e as que virão.

De certa forma nossa ex-presidenta foi profética ou cometeu “sincericídio subliminar”.