Acabou a água, agora só pinga
Isto é mais ou menos assim, se você acha que a máfia é algo próprio de alguns países, “nénãomermão”. Esta vem enraizada na sociedade há tempos remotos. E no Brasil, tem data de nascimento. O que diferencia a brasileira, “modus operandi”. O mundialmente famoso, “jeitinho brasileiro de ferrar o brasileiro em tudo e achar que tá bem na foto”.
Este tiro no pé, nasceu quando Pero Vaz de Caminha, depois de relatar a coroa portuguesa as belezas desta terra. Salientou: “os passarinhos que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá”. Também puxou o saco dos Lusos, por seu investimento ao buscar a Índia, dizendo que: “aqui plantando, tudo dá”. Depois de puxar o saco, finalizou a carta de apresentação pedindo um emprego para um parente seu. E assim nasceu a máfia brasileira da corrupção.
Claro, sejamos realistas, para chegar ao topo da máfia burra, os primeiros passos foram os mais importantes. Pero, fez sua parte com louvores, enalteceu o descobrimento. Ilustrou às belezas e depois falou em nepotismo.
E lá se vão mais de quinhentos anos de tiros no pé. Hoje podemos nos vangloriar dos feitos. Para ser uma nação ridicularizada no mundo todo, ante a “habilidade” de nosso governador, muita merda foi jogada para baixo do tapete.
Dá para começar com os condes do Brasil Império, que compravam estes títulos made in China, em qualquer esquina. Isto, para aqueles que se davam ao trabalho de comprovar os antecedentes “reais”. Para os que não, estes nobres nasciam de uma árvore “genialógica”, que era passada de garganta em garganta, enganando as antas. Porém, a coisa foi tomando formas e hoje o mundo reconhece nossa grandeza, esta, nunca deixará o gigante resplandecer suas riquezas.
A corrupção infiltrada e mostrada todos os dias em nossos telejornais, mostram assassinos sorridentes. Sim, matadores de nossa qualidade de vida. Entretanto, a culpa é de quem? Do jeitinho brasileiro em comprar votos e reeleger ladrões, larápios, raposas velhas e seus descendentes. Isto posto, faz de nós mulher de malandro, apanhamos num dia e no outro reelegemos aqueles que nos estupram, com acordos em desacordo, aos interesses sociais. Ou você concorda com a honestidade do seu político? Aprovando arcabouço fiscal, senadores de seis meses, auxílio paletó, décimo sétimo salário, duas férias anuais, cumulação de aposentadorias e muitos outros absurdos? Sim, concorda, caso não, bradaria aos quatro ventos dando nome aos bois. Não fazendo isto, você aceita as reais condições da saúde brasileira, destinada a sociedade.
A água vem de Oiticica, se não, é produto made in falchinificado, estilo títulos imperiais forjados (EMENDADOS), em câmaras obscuras, da cloaca da mãe Joana.
O escritor do lago
Nascendo um mundo melhor