Eternamente Heloisa
ERA uma garotinha linda, terna e feliz, tinha apenas três aninhos, estava num carro com a família quando, de repente, uma viatura da PRF, aquela mesma que nas eleições estava parando veículos em regiões onde Lula era favorito, achou que o carro era suspeito e, imediatamente, um agente disparou vários tiros de fuzil. Um dos disparos atingiu a garotinha Heloísa. Era o sete de setembro, Dia da Independência. A garotinha foi levada para um hospital, lutou durante nove dias contra a morte, mas ontem partiu, vítima da brutalidade, truculência e crueldade de policiais federais que acham que fuzilar uma garotinha de três anos é procedimento padrão.
Penso que o assassinado de Heloisa não pode ser esquecido. Precisa virar uma causa de movimento contra a truculência policial. Tem razão o ministro agulhar Mendes, a Polícia Rodoviária precisa ser radicalmente reformulada,
Eternamente Heloísa. William Porto. Inté,