meus olhos:
Escrevo o que me inspira ao vê humanoa andando pela rua; observo almas andando e correndo entrando ou saindo de um caos ou ainda querendo estar em algum lugar. E a inspiração vêm do desejo que todas essas pessoas cheguem onde quiserem na hora certa e abram seus melhores sorrisos no final da jornada. Escrevo sentimentalidades onde todos sejam curados por si mesmos, e não por outra pessoa.
Escrevo sem julgamentos, minha inspiração não julga os olhos, quando vê pessoas sentado em um banco e não tocando o telefone. Mas ele lê a dor por trás deles e deseja aliviar essa dor contando algo sobre o que vê. E nem sempre encontra as palavras corretas para fazer isso. Então simplesmente escrevo algumas palavras e as distribuo por aí. As vezes, chega alguém dizendo - obrigado!
Escrevo na inspiração que sinto sem me importar com o caminho; meus olhos ouve histórias incríveis de superação, dor, amor e conquistas... E o quanto de medo e coragem cada uma contém para vibrar em minha escuta.
Minha inspiração nunca vê apenas uma mesas vazias; ali escuta conversas de amigos, de amantes, de cobranças de juras eternas e também de recomeços...
Meus olhos vê histórias em peles, cabelo, boca e ossos... A inspiração visceral por paixões e loucuras. Mas há almas que só vê corações e cérebro corpo e curvas, beleza externa e assim, não aprendem a interpretar o mundo simplificado e profundo que uma alma carrega.
Monet Carmo
RECANTO DAS LETRAS
17/SET-2023