Pai!!! Ô meu pai!
Acabei de chegar do cemitério e vou plagiar a dona Adélia Prado.
Meu pai e minha mãe estão lá.
Ontem foi aniversário dele.
Chorei muito de saudade.
Precisei demais de colo. E de reza de pai. Sabe aquela certeza que tudo iria se resolver depois de um "reza pra mim"? Pois é...
Aí fui lá hoje. No cemitério. Não vou quase nunca, porque eles estão é dentro de mim. Mas hoje eu fui.
A terra seca gritava por chuva.
Meu coração encharcado de saudade gritou pelos dois: "Pai!!! Ô meu pai! Mãe!!! Ô, mãe!"
Sinop - MT, 17.09.22