Quinta-feira.
"Vós não tendes nada a perder a não ser vossos grilhões!" Berra meu despertador de manhã.
Mando Alexa calar a boca e preparar um café para mim. Ouço o jornal, escovo os dentes e decepciono-me com a imagem que o reflexo do espelho me entrega.
Lido o pasquim, anoto mentalmente a data do concerto em que a sinfônica interpretará a nona sinfonia de Dvořák no teatro municipal.
É preciso estar atento. Tormentas agitam ares no horizonte observável e acende-se uma faísca de esperança no coração.
Aprecio a garoa e o clima agradável.
A lua nova ilumina minha velha alma. Sem motivos pra sorrir,
Até.