Enfrentar o novo, aceitar o que não controlo
Parei para refletir sobre os meus medos. Como não? O tempo passa ainda que eu não perceba. O ontem já foi, o que vi, vivi, senti, permiti, não repetirá.
Por pouco considerei pensar que outrora ignorei as resistências encontradas e fui abusada. Parti pra cima, briguei, fiz-me presente. Hoje, recuo com mais facilidade, afinal busca encorajar-me para aceitar aquilo que não tenho controle. Exercito não gastar energia com o que não me traz paz, o que não me dá retorno.
Hoje, meu medo reside na certeza de que posso não ter tempo para conhecer aquilo que busco. Que a ansiedade não me consuma, nem seja o motor que me implusiona a seguir. Não busco aprovação, desejo que a minha vaidade seja reduzida dia a dia, para que não cresça nem me frustre.
Quero um presente bem vivido, aprendendo a ser justa com os outros, a não criar expectativas no outro, a não fantasiar o que minha necessidade quer, anseia, ou deseja.
Que eu viva a realidade que se mostra para mim. Só e somente assim.