VAI OU FICA?
Francisco de Paula Melo Aguiar
Vai ou fica?
Não sabe se vai ou se fica.
Tem medo de ir e de ficar também.
Não sabe o que fazer, uma hora sonha alto demais, tenta tirar leite de pedra, se emociona e não chora, quando até Jesus Cristo chorou diante da notícia que Lázaro tinha morrido.
Tem outro momento que joga pedra no sol que atinge à lua.
Sonha alto, porém, quem quer vai, não manda "auxiliar" faminto e despreparado fazer e endireitar o caminho do "senhor", porque essa gente não é João Batista, o primo de Jesus Cristo que pregou no deserto, comeu gafanhoto e bebeu mel silvestre. Já essa gente é bem diferente, bebe cabumba e come churrasco mal passado porque estão famintos e não tem tempo e não sabe procurar graveto (lenha) para fazer a fogueira e acender o fogo, bem como esperar que a labareda "ansiosa" baixe para virar brasa para assar a carne antes de comer.
E isso é fato, tem muita gente deprimida na sociedade e na política não é diferente.
A reforma eleitoral em andamento vai resolver quase tudo, vai passar a limpo ou seja amenizar ou anistiar os condenados e seus partidos por crimes eleitorais do antes, do durante e do depois.
Assim é a política na sua essência. Toda pessoa é uma liderança de si mesma que a população não alcança como os juros bilionários da reserva monetária da caderneta de poupança e do FGTS dos trabalhadores, instrumento usado para emprestar dinheiro ao próprio trabalhador via o cartão de crédito, o popular dinheiro de plástico nas transações costumeiras do pagamento com "PIX" para não ser assaltado na esquina da rua suja com lâmpada apagada, embora à luz do dia, sem polícia ou guarda para garantir o direito de ir e vir em paz e com saúde, porque não existe uma só escola de formação de vivaldino, porém, esta "profissão" tem se multiplicado mais do que qualquer profissão regulamentada pelo governo. E estão presentes em todo canto e lugar para cometer crimes de todas às espécies, gêneros e números, diante da omissão dos governantes e dos governados mudos, surdos e cegos.
É assim a política devolutiva na prestação de serviços a sociedade honesta desarmada.
E aí, vai ou fica?