DESBASTAR A HISTÓRIA
Francisco de Paula Melo Aguiar
Isto não é liberdade de pensamento, por exemplo, abrir à boca para dizer alho e bugalho contra a vida privada de quem quer que seja.
Não importa se um popular, o político e o papa enquanto vigário de Jesus Cristo na Terra.
A vida privada é um "santuário " de "santo" único que não cabe dois, três, quatro falatório santo ou pecador.
Todo e qualquer indivíduo é o que é, santo ou satanás, ele próprio em si e por si, não cabe, portanto tirar ou botar a antecipação da tutela da vida alheia, particular ou privada de quem quer que seja.
Então, é fato de que a política partidária é projeto de poder. Não é concebível a invasão individual do outro candidato como se fosse terra de ninguém, detratores, cometer crime de injúria, de difamação e calúnia contra quem quer que seja.
Para isso é que sem programas e objetivos políticos nos estatutos de cada partido.
Onde está o projeto de poder que deixa de debater as políticas públicas possíveis a ser implantadas pela oposição e pela continuação da situação?
A população é o centro da tutela antecipada de todo e qualquer projeto de poder.
A ignorância do povo faz a divisão do eleitorado envolvido em debater a vida privada de quem é ou não ladrão, corrupto, etc, como se a política fosse um terreno fácil de ser desbastado.
Na medida que o interesse é privado, apenas poucos nacionais, estaduais e ou municipais tirarão vantagens, aí nasce, se cria e permanece a corrupção institucionalizada e o coletivo chamado bem comum, carece de liquidez em nome da democracia em que a população usa a arma do voto como chave de cadeia para prender a si própria em cada eleição.
É perigoso apagar a história que se conhece para escrever outra faltando às letras de fato e de direito do real é do imaginário popular.
E o povo em seu saber culto e inculto, pouco sabe porque fala o que não vê e esquece o que vê.
Isto é impossível, porém, admissível em todo e qualquer projeto político de poder, não é coisa nova o analfabeto político sempre agiu assim, agora ter que aceitar calado que os ministros do STF-Supremo Tribunal Federal, emitam seus votos em caráter secreto para que a população não tome conhecimento de suas posições, isso é um escárnio que desmoraliza a nossa frágil e incipiente democracia a caminho de seus ideais onde o eleitor deveria votar livremente em quem quiser sem a necessidade de antecipação da tutela do CadÚnico, etc programas de amparo social, porque tem milhões de estômago vazio, fruto da ignorância que manipula e se perpétua o "centrão" mandando em quem "governa", porque ele não é de esquerda, de centro e nem de direita, é de quem paga ou lhe dar mais.
O discurso no palanque é diferente, porém, a prática de governar é a mesma: toma lá e dá cá, porque é o povo que vai pagar.
Durma em berço esplêndido nas margens da "esperança" que o assalariado não alcança.