MALDITO ALARME
De repente, o nosso sagrado sono é interrompido pelo alarme de um carro berrando em plena madrugada, ecoando por todo canto sem pedir licença. Acordamos xingando o dono (ou dona) do carro que, por descaso ou preguiça, demora pra vir desligar. Naqueles minutos infernais, muitos pensamentos invadem a cabeça, como pegar uma marreta e ir até o veículo perturbador pra fazer justiça com as próprias mãos. Então ele cessa seu bizarro show por alguns minutos, voltando a incomodar logo depois. Quando quieta de vez, por vontade própria ou interferência de alguém, o silêncio retoma o posto e chamamos o sono de volta pra cumprir o seu papel, até as maritacas fazerem a algazarra habitual e nisso não há nada a fazer.