A vida que se leva

Um dia estava sentado num banco em frente a casa lotérica esperando ela abrir e ao meu lado estava um senhor astero e firme, concentrado no seu celular e num decorrer dos minutos comecei a dialogar com ele ou tentando pelo menos, pois o que eu expressava ou algo que dizia a ele, o indivíduo carrancudo rebatia de forma fria e metódica e sem rodeio e que até se assemelhava há algum tipo de espécie de inteligência artificial sem vida e emoção.

No entanto umas das tais frases que ele disse com muita precisão foi esta: que cada um de nós tem a vida que leva ou então morre como viveu a sua vida. Pois não é, que não deixa de ser uma verdade. Digo isto porque, hoje recebi uma noticia triste do falecimento de uma tia chamada de Graça e era uma mulher de muito brio e alegre, sendo muito guerreira em que lutou com todo o afinco para criar filhos, netos e bis netos. Todavia quando eu era criança brincava com os meus primos em que eu considerava como irmãos que eu não tive.

Entrementes o tempo passa como tudo nesta vida e agora só restará as imagens das lembranças de coisas que fazem da memória um arquivo vivo para manter o que existe de autenticidade nas relações humanas. Que é a palavra verdadeira, um sorriso sincero, um olhar de vivacidade e um momento vivido com amigos que nos deixam para partir para outras esferas da vida. Evidente que a saudade existe, mas a vida continua para os que seguem firme nesta caminhada existencial rumo a vida espiritualidade maior.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 07/09/2023
Reeditado em 07/09/2023
Código do texto: T7879996
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