Romper de um novo dia
Deserta os moradores ainda dormem continua seu caminhar matinal. Percebe a calmaria do despertar os ruídos, as vozes que vêm de dentro das casas, o prenúncio de um corre – corre que muitas vezes não levam a lugar nenhum.
Do outro lado da rua levanta um mendigo que estava enrolado numa velha coberta ensebada estende uma das mãos pede um dinheiro para seu desjejum enfrente a porta ainda cerrada da confeitaria Brasil.
No balcão da vida visualiza-se o belo contracenando com mal acabado, o cristão com o ateu, o semblante alegre com o rosto transfigurado pelo fel que o sistema proporcionou. Mas olhando para o quadrante nascente, pode ver o reflexo avermelhado pintando o céu azul-escuro em uma moldura fantástica da mãe natureza que é puxada pela locomotiva do tempo. Vai ser escrito mais uma sinopse dessa novela da vida ou será um epílogo?
Mais adiante um andar macio de um felino preto rumo ao pé da amoreira centenária, onde esta ocorrendo uma sinfonia dos gorjeares das diversas espécies de pássaros, mal sabem eles que o intruso esta trazendo algo que pode por fim nessa cantoria . Afinal nessa selva de pedra precisa-se rebolar para obter espaço e lugar onde a sobrevivência é testada todos os santo dia.
Fim da caminhada o astro rei com suas flechas aquecem o piso preto, ao retornar pra casa outro cenário pode ver e deseja a todos um bom dia!!!!!!