Remédio Santo
CONCORDO que não deveria opinar sobre aquilo que desconheço quase totalmente, caso da área jurídica. Na verdade sou também uma nulidade nas diversas áreas do conhecimento. Não sou especialista em nada.
No entanto como sou enxerido e arengueiro sempre meto o meu bedelho em diversos assuntos. É o caso da área jurídica, vejam bem, não me conformo e nem consigo compreender é muito menos aceitar a mania dos juristas de ser tão prolixos e confusos. Para que tanta verborragia, palavreado, citações (até em latim) para dar um parecer, um voto, uma sentença. Por que cargas d’água não enxugam seus textos tornando-os mais claros? Afinal se são pagos pelo povo precisam ser entendidos por ele. E seus catataus de prolixidade não são entendidos por quase ninguém.
Dia desses um amigo meu, um sujeito muito culto e gozador, estava numa roda de papo quando alguém se queixou que nem tomando “tarja preta” estava conseguindo dormir, então o gozador mandou ver: - Ora, sei de um remédio santo que vai fazer você dormir como um justo, basta começar a ler um arrazoado de um jurista. Na terceira página vicê começa a roncar.
Ele tem razão. William Porto. Inté.