O equino taradão. Brasil, terra de boas escolas.
Não quero, aqui, neste piruá, dar a entender que entendo o que não entendo, e que não entendo o que entendo tampouco.
Veio-me - de onde me veio não anotei a placa - a saber que em algum canto do Brasil há gente que acredita que o mal do Brasil está onde não devia estar: na escola. Quem poderia imaginar, hein?! Na escola?! Ora, sabemos todos os seres viventes que tem o Brasil o melhor sistema educacional de que se tem notícia, sistema educacional que os japoneses, e os finlandeses, e os sul-coreanos invejam. Eles morrem de raiva sempre que lhes contam que tem o Brasil um sistema educacional melhor do que os deles. E de raiva eles morrem por quê?! Ora, porque eles sabem que o que sabem é a mais pura verdade, a verdade verdadeira. Só as más-línguas, só os espíritos-de-porco, só os de má-fé recusam-se a reconhecer a majestade do sistema educacional brasileiro, que conta, todo ano, indefectivelmente, com investimentos da ordem das centenas de bilhões de Reais.
Qual outro país, queridíssimo leitor, tem, nas escolas, equinos tarados e outras criaturas mágicas?! Nenhum! Nenhum!
Oxalá um dia, num futuro próximo, os japoneses e os sul-coreanos e os finlandeses, dando mãos à palmatória, em vez de bufarem de raiva toda vez que ouvem falar da maravilha que é o sistema educacional brasileiro, que lhe copiem os métodos pedagógicos, foras-de-série e de outro mundo de tão perfeitos.
E tenho dito. E que se lasque o Benedito.