TARCISISMO: Os paulistas foram avisados...
O senhor "T" candidatou-se ao governo de SP sem ser paulista. Até aí, nenhum problema. Mas, por não conhecer nada de São Paulo ou de sua gente, desconhecia até mesmo o caminho para chegar à sessão onde deveria votar. Ah!!...
Subiu de repente nas pesquisas eleitorais, uma semana antes da eleição, coincidentemente, tão logo o governo federal, do qual foi ministro, liberar para SP quatro bilhões de reais de um tal "orçamento secreto". Coisa de antigamente: "Ganha eleição quem tem dinheiro". Foram 36 bi assim eleitoralmente distribuídos para todo o país, fortuna que ninguém sabia para quem, para quê, nem para onde ia. Nem mesmo o todo poderoso Superior Tribunal Federal, avisado da aberração, conseguiu fazer com que o governo desse nome aos "bois". Até hoje...
E, por falar em não saber, o excelentíssimo governador de SP recusou, do atual governo federal, os livros didáticos que, anualmente, são distribuídos para as escolas públicas de todo o país. A educação, nas escolas estaduais, segundo a vontade do governo paulista, passaria a ser exclusivamente "on line", como se os estudantes pobres da periferia tivessem condições de acesso.
"Educação é para quem é, não é para quem quer!" - Certamente foi o que lhe veio à cabeça bolsonarista, desde que assumiu.
Os professores e todos os envolvidos com a educação reagiram, Deo Gratia! A medida era autocrática. Mas, nem parece que o governador tenha recuado!
Mandou imprimir livros equivalentes aos do Ministério da Educação com pequenas modificações, ao seu bel-prazer, isto é, assumindo sozinho as desastrosas consequências do seu ato autocrático.
Deu no que deu.
Hoje, todo o país se convence de que o governador eleito de SP, na verdade, não conhece o seu Estado, nem mesmo a história do seu país.
Senão, vejamos:
- São Paulo (capital) já tem praia???... (Está lá, nos compêndios tarcisistas);
- a carta da Abolição da Escravatura foi assinada pelo Imperador D. Pedro II???... rsrsrs...
E a Princesa Regente Imperial - Isabel de Bragança - ficou esquecida ou, subliminarmente, o governador prega a misoginia bolsonarista nas escolas públicas paulistas?!...
Pelo visto, a maré, em São Paulo, está baixa.