TRANSFUSÃO DE SANGUE X SANGRIA!

Estes procedimentos médicos totalmente adversos medicados em alguns pacientes, uma pessoa em sã consciência poderá entender e aceitá-los como atitudes normais e coerentes. Tudo bem. Dependendo do caso individual tudo isto é perfeitamente aceitável. Agora, a pergunta que não quer calar é quando estes dois casos paradoxais são aplicados no mesmo paciente com uma diferença de, aproximadamente, dois anos apenas. Vamos aos fatos para um melhor entendimento: um senhor de 60 anos já com histórico anêmico, numa consulta de rotina com um hematologista, após exame de sangue, foi detectado um quadro de anemia que, segundo o médico em questão, necessitava de uma transfusão de sangue. Então mandou aplicar duas bolsas de sangue num curto intervalo. O paciente, como sempre acontece nestas horas, nada sentiu e nenhum sintoma posterior foi observado. Meses depois, aquele mesmo senhor ao voltar para consulta de rotina, o mesmo médico observou uma FERRITINA muito alta, isto é, totalmente fora do normal. Não titubeou e prescreveu um procedimento, a estas alturas totalmente desconhecido por aquele paciente: UMA SANGRIA. Em seguida explicou que ela consistia na retirada de algumas bolsas de sangue num intervalo de um mês. No momento, o próprio paciente brincou: parece brincadeira: um hora o meu corpo recebe sangue e depois o mesmo sangue é retirado. O médico discordou apenas dizendo : não é brincadeira, é coisa séria. Tudo é para o seu próprio bem. O metabolismo do seu corpo precisa ter um certo equilíbrio, aliás, de todo o ser humano. Por via das dúvidas, a tal sangria foi realizada e a tal FERRITINA diminuiu, chegando próxima do normal. Portanto, na medicina há alguns procedimentos que aos olhos do leigo parecem uma brincadeira do toma lá, dá cá, mas como o próprio médico mesmo falou: tudo é para o bem-estar do paciente. Agora, se como alguém já disse que , "as árvores são como as pessoas, nascem, crescem, mas como não têm pés para ir ao médico, vivem mais", fica a critério e anuência de cada um.