Na sombra do pé de jequitibá
Deitado de barriga para cima vejo as flechas de luzes que passam nas fendas abertas deixadas pelas folhas. No galho abaixo da copa o sabiá esgoela sua triste melodia pela perda de sua companheira. Entendo o que se passa com esta separação, o belo fica sem cor tudo fica sem sabor a vida é um amargor sem fim. A tempo silencio desse naufrágio do meu Titanic, onde a bilheteria não mais existe para rever a reprise de caso de amor que não vingou. Canta sábia canta de olhos fechado ouso seu choro tristonho, assim alivia um pouco a dor que sinto no peito. Quem sabe outra venha no lugar dela trazer a tal felicidade que o gavião malvado sem piedade a tiro do seu caminho. Não por acaso não espero que posso ter mesma sorte, conhecer outro bem querer que possa passar uma borracha no meu passado, fazer ressurgir uma novo e momentos felicidade que outrora perdi. Oh! Pássaro meu amigo companheiro de solidão e amargor, que seu cantar tristonho poça mostrar-nos que nessa vida quando uma porta se fecha, outra não demora abrir!!!!!