Um autógrafo, por favor

Na década de 70, o cantor de “Última Canção”, Paulo Sérgio (1944 - 1980) se apresentaria à noite em um cinema numa pequena cidade no oeste de Santa Catarina. Um fã seu que estava no banco para pagar a conta da luz, insinuou que o cidadão na outra fila, seria o cantor e resolveu lhe pedir um autógrafo que foi escrito no papel da conta (de luz) a ser paga. O que o suposto cantor pensou ninguém sabe. O que se sabe é que o autógrafo foi justamente na parte destacada que fica com o banco. Adeus autógrafo.

O cantor de “Quarto de Mansão”, Paulo de Paula, apresentou-se em um grande clube no sudeste do Paraná e após o show dava autógrafos. O filho do presidente do clube, fá de Pink Floyd e maconheiro de primeira, resolveu tirar uma ‘onda’ com o cantor que vestia uma calça branca e que deixava transparente a cueca preta. E falou na tampa: - Mesmo não sendo seu fã quero um autógrafo e saber onde você comprou essa cueca preta tão linda!

A música “Sorria, meu bem, sorria” fez sucesso na voz de Evaldo Braga (1945 -1973). Abordado por uma estudante que, lógico, lhe pediu o autógrafo, lhe questionou: - Evaldo, eu não entendi porque a letra (da música) diz: Sorria (...) da infelicidade que você procurou (?) - Isso não faz sentido... Quem sorri da infelicidade? - Pois é, respondeu Evaldo. Eu também não entendi.

O empresário do cantor Odair José foi encarregado de organizar a fila de fãs querendo um autógrafo já que a música “Pare de tomar a pílula” por ele gravada naquele ano, era sucesso nacional. Ao se deparar com uma jovem com um bebê nos braços e, querendo ser gentil, lhe indagou se queria preferência. A moça, que de santa não tinha nada e o bebê nem era filho seu, disse na maior cara de pau. - Vou pegar o autógrafo e aproveitar para lhe mostrar o filho. Ele pediu para ‘parar’ de tomar a pílula... Que mau conselho!

Histórias com esse tema envolvendo Roberto Carlos, Julio Iglesias e outros, ficam para 2024. Até lá.