Aventura nas águas do rio paraná
O balanço do barco causa pequeno enjoo, as pequenas ondas azuis com bordas esbranquiçadas vão ficando para trás assim que a lancha desliza na mesa azulada obra prima do Pai criador. Não sei descrever o estampido da loira gelada, mas posso dizer que o calor externo recebe o líquido interno descer redondinho. A bela paisagens contrasta com a margens pedindo socorro, assoreamento formando bancos de areia em pontos isolados nada que bom piloto náutico não possa desviar. Logo a frente um bando de garça branca, peço gentilmente que desligasse o motor, quem sabe teríamos o privilegio de vermos elas de perto. A como são lindas, lembrei das músicas Vieira e Vierinha, Carlito e Baduy e Sulino Marrueiro, e tantos outros....
O por sol nas águas do rio Paraná posso afirmar que é uma pintura divina e inspiradora e mostra-nos como estamos mais perto do Criador que pensamos.
Neste mundo que criamos os imbróglios retira-nos a paz, a tranquilidade, e toda capacidade que temos de ver a beleza da mãe natureza que esta a nossa vista. Quando por um motivo ímpar entramos nessa seara da natureza, parece voltamos ao mundo mágico da simplicidade do viver num estado Zen onde tudo conspira nosso favor, e nem notamos o tempo passar. Nessa ilha fantástica ancoramos o velho barco, antes que manto escuro cobrisse a vereda que nos cercava, vieram nos busca para irmos no rancho porto seguro. Confesso que depois dessa aventura entre peixe frito, danças, e muitas conversas de pescadores, não foi eu acordei tarde foi sol que chegou cedo.