MEU POBRE DEVANEIO
MEU POBRE DEVANEIO
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Meu pobre devaneio era como um barco à deriva em um mar de incertezas, sem rumo e sem destino certo. Eu o observava de longe, com a esperança de que um dia ele encontrasse seu caminho de volta para mim.
Meu pobre devaneio era como um raio de sol fugaz em meio a um céu nublado. Por momentos, ele iluminava meus pensamentos e trazia um brilho especial à minha vida. Mas logo se dissipava, deixando apenas uma sensação de saudade e a vontade de reencontrá-lo novamente.
Meu pobre devaneio era como uma canção inacabada, com notas soltas e melodia incerta. Ele dançava na minha mente, enchendo-a de sonhos e possibilidades, mas nunca se concretizava em algo tangível. Era um eterno suspiro de imaginação perdido no vazio do meu ser.
Meu pobre devaneio era como um pássaro enjaulado, preso entre as grades da realidade. Ele batia asas ansiosamente, tentando escapar para voar livremente pelos céus dos meus pensamentos. Por mais que eu o encorajasse, ele permanecia aprisionado, cantando melodias de liberdade que apenas eu podia ouvir.
Meu pobre devaneio era como um livro inacabado, com páginas em branco e histórias por contar. Ele habitava os cantos da minha mente, esperando pacientemente por um momento de inspiração para ser escrito. Mas eu o deixava de lado, distraído pela rotina do dia a dia, enquanto ele murmurava baixinho as palavras que nunca seriam escritas.
Meu pobre devaneio era como um sonho distante, que eu tentava alcançar com todas as minhas forças. Ele brilhava como uma estrela no horizonte, iluminando meus passos e me dando esperança. Mas quanto mais eu caminhava em sua direção, mais ele se afastava, até se tornar apenas uma miragem no deserto da minha mente.
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Valentim Chico