ARMA MORTÍFERA ,- Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros Rio de Janeiro Brasil.
ARMA MORTÍFERA - Luiz Poeta - Luiz Gilberto de Barros.
O soldado me parou nas imediações do quartel, durante minha caminhada matinal e apontou-me - incisiva e respeitosamente -
uma carabina.
- Bom dia, senhor.
- Bom dia, jovem - respondi sorrindo.
- Por gentileza, o que está anotando neste caderninho ?
- Quer ver ?
- Com todo respeito.
- Tome.
- Ué... é poesia !
- Quer ler ?
- Não, senhor. Pode ir.
-...pode ser perigosa... - voltei-me.
- Como ???...ajoelhe-se ! Deite-se no chão ! ...de costas para mim ! ...não se mova !
Estupefato, obedeci.
Tentei pegar a caneta.
Pronto: ...morri..
Às 07h e 30min do dia 28 de lulho de 2023 do Rio de Janeiro " Brasil.