La Vie en Rose
TALVEZ por ser uma nulidade em música (até assoviando sou desafinado) é que compenso essa limitação e frustração ouvindo muita música, sobretudo aquela que amo e que me deixam feliz ao ouvi-las. Todas essa músicas são biscoito fino. São com certeza mais de cem. Quando estou jururu basta ouvir uma delas para voltar a ficar de boa com a vida. Fico vendo a vida colorida.
Uma delas é, sem dúvida, uma canção francesa composta em 1947 por Edith Piaf (letra) e Louis Guglielmi (letra), magistralmente interpretada por Piaf e Louis Armstrong, além de diversos cantores, “La Vie en Rose”. Por que essa canção fascina e fez tanto sucesso? Simplesmente porque canta o grande amor, o amor total e incita as pessoas a amar com entrega, partilha, beleza, ternura e alegria. Ela faz com que pensemos que a vida é um sonho cor-de-rosa.
Mesmo numa época em que o amor está em baixa, ouvir essa música traz acalento e esperança. Ela é um antídoto contra o desalento. Faço uma confissão: só outra música me faz o mesmo efeito dela: Carinhoso, de Pixinguinha e Joao de Barro. No mais, mesmo desafinado, ainda consigo cantarolar aquele lararararará de La Vie en Rose. Juro. William Porto. Inté.