Onde mora o passado

O vento que balança as folhas da copa das árvores com seus açoites desenterra e faz lembrar algo que a muito foi enterrado pelo tempo. As feridas cicatrizadas ficam expostas e chegam sangrar e doer como outrora. Mas tem cenas que o seu ressurgimento alimenta o ego energizando o positivismo clareando as molduras já amareladas da parede, ou no cantinho reservado do coração adormecido. A sim como a bela letra musicalizada transforma esses momentos visionado e rejuvenesce nossas almas que tantos anos fizeram companhia.

No balanço das folhas a sincronia é tão perfeita que hipnotiza-nos transformando a tela em um cenário imaginário já arquivado num baú de nossa memória.

Jova
Enviado por Jova em 26/08/2023
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