Fui bloqueado, mais uma vez

Recentemente fui bloqueado por mais um usuário aqui do Recanto.

Já perdi a conta de quantos usaram essa providência democrática a meu favor.

Sim, é isso mesmo. Excetuando um deles que parece ser “mal com o mundo”, os outros “coincidentemente” seguem aquele alinhamento ideológico dos que não gostam do debate e muito menos de serem contrariados.

Quase todos eles me bloquearam depois de apenas um ou poucos comentários, apenas um demorou bastante tempo e por isso eu o saúdo.

Eu disse acima que os bloqueios pesaram a meu favor, eu considero assim porque eles não comentam meus textos, não sei se leem, e em quando responderam meus comentários, se limitaram àquela prática do “bolsonarista, extrema direita, fascista, neo pentecostal, etc”, o que só na cabecinha deles serve como argumento.

Esse militantes não concebem a ideia de que alguém possa emitir opiniões com base em pensamento próprio, pesquisa, raciocínio e lógica e por isso elas têm sempre motivação ideológica.

Isso se explica com facilidade. Basta reparar nos seus texto que eles apenas seguem a diretrizes de grupo de longo prazo ou de curto prazo. As primeiras são as que fazem parte normal do corpo da ideologia e as segundas são as emitidas pelos seus líderes em resposta a uma notícia recente ou uma nova causa “saída do forno”. Além disso, não fazem pesquisas e não leem autores cujos pensamentos são diferentes dos deles.

Com eles não adianta repetir que:

- não sou de direita, nem de esquerda nem de centro;

- não sou apoiador incondicional de nenhum político e muito menos sectário de seitas políticas;

- sou conservador no sentido de acreditar que o que a Humanidade fez de bom não pode ser simplesmente jogado no lixo sem ter nada melhor para por no lugar.

Além disso, certos fatos para mim são óbvios:

- o Estado não é promotor de crescimento econômico porque ele retira recursos do setor produtivo da Economia;

- no momento em que o Estado retira recursos do setor produtivo, estes se tornam “sem dono” e passa valer o “quem tiver a boca maior come mais” ou pode ser comparado a latas de cerveja espalhadas na rodovia depois de um acidente com o caminhão que a transportava e aí quem for mais rápido pega mais. Esse pensamento faz parte de nossa cultura e não há perspectiva de ser mudado tão cedo;

- quando o Estado se endivida, invariavelmente a conta será paga pela parcela mais pobre da população;

- reduzir a carga tributária não é favor do Estado, é obrigação;

- aumentar a carga tributária numa situação de recessão econômica é um ato de maldade porque estrangula ainda mais empresas e cidadãos e assim se aprofunda a crise;

- crescimento econômico baseado em gastos do governo e endividamento da população conduz ao que se chama “voo de galinha”, porque tanto os recursos como a capacidade de endividamento não são infinitos. Isso foi provado tanto nos governos militares como no governo do período 2002-2009. É História. E políticas como essas postas em prática quando a dívida pública está elevada e a população endividada e com alto índice de inadimplência, nem um “voo de galinha” se consegue e sim o suicídio econômico

- se armas de fogo “só servem para matar”, quantos milhões de brasileiros já deveriam ter morrido com os quase 400 (quatrocentos) milhões de cartuchos comercializados legalmente no país em 2022? Nem os criminosos matam por matar, eles fazem isso quando encontra justificativa dentro da lógica deles, a conhecida “lógica do assalto (e do assassinato” tão bem descrita por uma “filosofista” marxista.

- não se protege a Democracia com atos autoritários. Esse pensamento é próprio de quem tem “problema de desequilíbrio de parafuso”;

- da mesma forma, crimes não podem ser considerados benefícios sociais. Invasão de propriedade é crime e não existe exceção para isso por ordem judicial ou por despacho de ministros, porque é um principio constitucional.

Se esse militantes não conseguem debater as questões acima, que são comuns, assuntos que debatemos todos os dias, o que se pode dizer então de argumentos mais “filosóficos”? Nesses eles nem sequer “arranham a casca”.

Penso que um dos maiores conflitos que temos atualmente no país é o de uma parcela da população que quer debater os problemas e as divergência contra outra parcela que não tem argumentos para defender suas posições e por isso usa os únicos recursos que pode dispor, a censura e o autoritarismo.

Argonio de Alexandria
Enviado por Argonio de Alexandria em 24/08/2023
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