Se minha mãe não me amasse...reedição (expicação no final)

A reflexão se deu de madrugada, hora do silêncio, às vezes só a gente parece estar sozinho naquele vazio de ambiente, onde os outros seres humanos permanecem incólumes nos seus sonos profundos. O pensamento surgiu, o ideal seria naquele instante colocasse tudo no papel estava tudo ali na mente, colocaria tudo quase nos mínimos detalhes aquele marasmo de pensamento.

Tudo e na minha pretensão em ser escritor, naquele instante deveria reerguer e escrever tudo que estava na minha mente, talvez você que também gosta de escrever faça o mesmo pensar que o ideal é estar preparado para que na hora que surgir o conteúdo das ideias passar para o papel ou digitar na hora no computador.

Então aconteceu comigo naquela madrugada, queria escrever aquilo tudo não queria perder nada, mas não fiz, somente depois durante o dia é que escrevi. Não consegui aquilo tudo que queria passar para o texto, entretanto o básico consegui escrever, se resume em:

Nós Poetas e Escritores temos cada uma!!!

Sim, porque às vezes entramos na fantasia, percorremos quilômetros em segundos, transportamos no passado, sem contar que podemos avançar no futuro. Mudamos personagens, imaginamos o irreal sabendo desta realidade muitas vezes assustadora.

Isto chega a ser bom, pois temos a noção que somos seres complexos, vivendo neste mundo de muitos mistérios. Baseando neste aspecto, nós não viemos aqui por acaso, não podemos acabar quando vem a morte, o sobrenatural está aí, daí a definição deste viver ser um mistério!!!...

Na minha mente, imaginei percorrendo lugares sabendo que existiram e ainda existem continuando com toda sua complexidade.

Do alto observava um abrigo cheio e crianças desamparadas. Queria sair, ir embora imaginando não suportar o que eu sabia que ia ver: torturas que inúmeras crianças passariam. Algo me impelia, era como uma paralização me forçando para assistir aquilo como se fosse um filme.

Minha atenção parou num menino de cor escura, pouco mais de 7 anos, sentado observando atento algo, no seu silêncio havia meditação, talvez reflexão, não sei, é algo mesmo irreal.

Pude entrar naquela mente, entender naquele emaranhado de neurônios no seu cérebro, um desejo, talvez também a melhor definição seja uma esperança. Ele montava uma história pensando assim:

--- Um dia sairei daqui, terei um pai, uma mãe, me amarão tanto que mesmo quando me baterem, ou se é que vão me bater, mas não sentirei rancor, porque será por amor.

Sempre acontece de nos chamar eu e algumas crianças que estão aqui, quando aparece alguns adultos para nos escolher. Muitos já foram escolhidos, mas eu ainda continuo aqui.

Parei de observar o menino, senti um arrepio, falei alto pra mim mesmo escutar:

--- Meu Deus! Podia ser eu!?

Mas logo me veio uma paz, ou também a melhor definição, uma resposta, porque logo me veio na mente:

--Se minha mãe não me amasse eu não estaria mais aqui.

Mas o arrepio ainda tinha uma continuação, talvez o sentido maior que sentia naquela madrugada, pensava no desamparo, eu não havia sido desamparado, mas e os outros, sim, existe em cada instante imensidões de crianças desamparadas...

ATENÇÃO, PUBLIQUEI NOVAMENTE ESTE TEXTO JUSTAMENTE PARA ALERTAR QUE ALGUÉM ME PLAGIOU. O ESCRITOR PUBLICOU EM CATEGORIA CRÔNICA O MEU TEXTO, USANDO ATÉ MESMO O TÍTULO: -- SE MINHA MÃE NÃO ME AMASSE --

JÁ COMUNIQUEI AO SITE E JÁ COMUNICARAM COM O ESCRITOR QUE ME PLAGIOU.

ELE PUBLICOU ESTE TEXTO EM 21/08/2023

EU HAVIA PUBLICADO EM 1708/2019