Quando tenho que ir!

IMAGEM PRAÇA SÃO PEDRO IBIA MG

Quando eu procuro me conhecer, e me estremeço, quase a me a chamar de anormal, me visto de ser, e me envolvo no ir, até que eu me mude a cara, o corpo e a mente, estupida como sempre, e o espelho me assusta, ainda mesmo no meu olhar, que me vê, e nunca me espreito, mas o encontro é premeditado, e só sai agora no mesmo instante que penso adormecer, quando esse instante a vejo, nem quero ver, mas vou me extraindo do ser, para virar o ter, e dele apropriar, rastejo no passo, e festejo o que se humilha, num retrocesso, me exporto.

O tropeço que sempre me implode, e eu me explodimos, me agrido, e me espatifar no pensar, e num estreito, pequeno e foge da mente já despedida, espreitando a hora da partida.

Procuro me desculpar, e simular o não querer, e a hora do transporte a força, sem vontades mas é fim, e fim é com determinação, e por ser sim na agonia, o corpo aquietar e simples e simples aceitar.

Estar é por vez solidão, e mui bela é a permanência, a nosso lado, ou a meu lado, vejo só sombras, e elas se emergem, e se vão, sobem, ou é a visão debilitada.