É Agosto, logo a primavera chega.
Não se pode excluir um mês inteiro do calendário, só se pode passar por ele com o máximo de sanidade que conseguir.
Agosto, metade do inverno e arrumando o buraco negro que chamo de armário me dei conta de que não se fez tanto frio como no ano passado, mas percebi também que muitos Agostos da minha vida foram de calor intenso.
Pra satisfazer uma curiosidade pesquisei Agosto e percebi o motivo de ser um mês tão peculiar no senso comum.
O primeiro motivo é a ausência de feriados e contar com cinco semanas, a título de curiosidade, no ano temos 52 semanas e estamos na semana 33. O Segundo motivo: Agosto é o mês do cachorro louco, algo relacionado ao clima que é propenso ao cio das fêmeas e fazem com que os machos as disputem e ao vírus da hidrofobia popularmente chamada de raiva. Porém, o mais interessante é o terceiro motivo.
Agosto é chamado de mês do desgosto e claro, tem um motivo lógico pra isso, que é por ser o mês que marca o término da estação de crescimento e a iminência da colheita e condições climáticas adversas nesse período podem comprometer todo o trabalho de um ano, gerando preocupações e tensões.
No entanto, no senso comum, Agosto é um mês pesado, é o mês no qual tudo acontece. Durante este mês fica muito forte na mente de alguns o fato de existir energia negativa, que pode contaminar os ambientes e relacionamentos. Esta energia é uma das piores, pois é emitida pelas próprias pessoas.
Embora eu tenha colocado aqui as "façanhas" Augustas, o que me importa são os meus Agostos. O mês, na minha vida, se encaixa no terceiro senso comum por ser o mês dos meus sabores e dissabores maiores.
Tem o dia dos pais, que é uma data que me destrói, tem aniversário de nascimento de amigos importantes e amores distantes, tem aniversário de casamento, tem descoberta de tumores importantes, tem descoberta de amores impossíveis e, tem também, pra conta não fechar no vermelho, aniversário de morte do avô e do homem que me foi dado de presente como pai.
Agosto, definitivamente não é um morango, mas logo a primavera chega...