Meu vacilo, a bobeira da Ana Paula e as Instituições Públicas
Meu vacilo, a bobeira da Ana Paula e as instituições públicas!
No mês de agosto andei mais que cachorro doido.
Esta semana, na capital, a Emerenciana foi vítima de uma tentativa de golpe financeiro.
Em seu celular, fui eu quem vi, uma mensagem da instituição financeira, comunicando uma compra de 3250,00 no Amazon, sob análise. Pediam que ligasse. Eu, turista, curioso, liguei. A Ana Paula atendeu. Muito empática me identificou como cônjuge da Emerenciana e se apresentou como responsável pelo Departamento de Análise de Crédito, preocupada com tal operação e já perguntando sobre a natureza das transações da Emerenciana. Simpaticamente me orientou a procurar uma Agência da instituição e chegando lá, ligasse para o número, a mandasse chamar, não esqueça, Ana Paula. Senhor João, tudo indica ser um golpe financeiro... já sacaram, agora mesmo, via PIX, 5.000 reais da conta de sua esposa. Vá depressa a uma Agência, ninguém vai atende-lo neste horário, o senhor manda me chamar, não esqueça, Ana Paula... vou orientá-lo como fazer para por fim a este golpe...
As instituições públicas, desde que o mundo é mundo, não são, costumeiramente, empáticas nem corteses com os usuários de seus serviços. Desde que sou criança, muito antes disso, já advertia que reclamar do serviço público não é vício, tique nervoso, mas atitude revoltosa contra o destrato recorrente das instituições públicas com as pessoas que delas dependem.
A da Emerenciana, há muito jurei nem passar na porta!
Este foi meu vacilo, liguei!
A bobeira da Ana Paula foi nunca ter lido minhas crônicas: ela foi muito empática, muito cortes, muito preocupada com a Emerenciana, aí eu desconfiei...