Escolinha Tabajara

SERIA até cômico se não fosse trágico. Refiro-me às revelações, todas elas com base em provas irrefutáveis, dos escândalos, mutretas e golpismo que estão pipocando na imprensa sobre investigações da polícia federal e as ouvidas da CPI. É pena que Chico Anisio não esteja vivo. Também faz falta o Casseta e Planeta., além da Série O Bem Amado que tratava de Sucupira e do inesquecível Odorico Paraguaçu. Sim. Porque estamos assistindo a uma Escolinha Tabajara. Detalhe: não se trata de ficção, a tentativa de golpe existiu e as joias não são falsas.

Dos últimos episódios, além do depoimento bombástico do hacker condenado por estelionato que esteve com o entbão presidente Bolsonaro fazendo tratativas em relação à fraude de urna e grampeamento de celular de um ministro do supremo, houve uma declaração do novo advogado do coronel Cidão que disse textualmente que seu cliente era um assessor e assessor faz o que o chefe manda. Mais que ele é militar e militar cumpre ordem do chefe, no caso o Capitão Cloroquina. Por fim a Veja estampou numa reportagem de capa que o coronel Cidão deu entrevista e afirmou que transacionou joias do patrimônio da união por ordem do chefe e o numerário da venda passou para ele. E agora? Vai ficar só na parte cômica e das trapalhadas de Wassef?

Seria até cômico se não fosse trágico. Ah, Brasil. William Porto. Inté.