A QUE PONTO
Francisco de Paula Melo Aguiar
A que ponto chegou o disse me disse.
E tudo parece atender quem está de plantão em qualquer tipo de poder ou puder.
Qual o poder ou puder que não pode?
O ócio é mesmo moinho de vento e obra do capiroto.
Que exemplo é oferecido por parte da geração atual a geração futura.
Os meios de comunicação denunciam os golpes reais de invasões e de sequestros online do dinheiro das contas de parte da população.
Isto acontece todos os dias e o poder que pode acabar com tal insegurança fica de braço cruzado, nada faz e tudo tem que ter seguro e reseguro.
O engraçado é que as autoridades constituídas e a rede bancária sabe da insegurança que ronda contra os correntistas, como água não tratada na levada do esgoto a céu aberto, que voltará às torneiras das casas dos consumidores. E nada fazem.
Se o país conhece a tecnologia segura, por exemplo, como acontece com às urnas eletrônicas, por que não se aplica o mesmo sistema de identificação para puder liberar o dinheiro do correntista em qualquer transação?
E até porque tem a lei de proteção de dados de todos os nacionais no Brasil, a não ser que tal legislação é mais um engodo ou fakes oficiais e ou oficiosos, onde só quem sai no prejuízo é o contribuinte ético e que tem princípios morais em suas tomadas de decisões antes de agir. É uma pena o contribuinte viver com medo de dizer que está vivo e tem uma conta bancária.
O CPF do cidadão se torna facilmente e acessível a todo mundo na compra de uma caixa de fósforo.
O pior que tudo isto está ocorrendo a qualquer instante, porque o documento principal das pessoas brasileiras é o CPF que substitui todos outros documentos e que os meios de comunicação pede sigilo para não informar o número a qualquer pessoa. Parece estória da carochinha contada para crianças antes da primeira infância, porque em todas relações o CPF é exigido da pessoa que compra, por exemplo, do avião a um novelo de linha.
E também não é diferente que por exemplo, com o cartão de crédito da pessoa, suponha que alguém copie ou fotografe-o, acesse uma conta de compra online na Internet, onde é pedido apenas o número do cartão e a segurança do mesmo, os três números finais no verso do cartão de crédito. A compra é realizada com sucesso.
O prejuízo pode até ser ressarcido pela rede bancária credora do cartão, agora os desgastes mentais, morais e físicos tem enlouquecido e matado muita gente.
Uma insegurança total se ter um cartão de crédito via compra online que não precisa de usar senha, porque somente quando o extrato bancário chega mensalmente no endereço do dono da conta é que ele toma conhecimento do prejuízo.
Em suma, se realmente às autoridades tem conhecimento e ciência própria e com segurança , por que não resolve dar um basta ou ponto final nisto?
A que ponto de ignorância a sociedade chegou, porque antes de redes bancárias e assinatura online, existia a assinatura simbólica do fio de cabelo do bigode que comprava, vendia e pagava sem falcatruas.