Criação do Universo
FOSTO muito de ler, hoje muito menos que antes porque a vista está cansada. Antes lia tudo, Té os classificados de jornais. Depois fui selecionando. Hoje leio apenas romances.
Dentre as minhas leituras gostava muito dos livros que tratavam dos enigmas do Universo. As histórias sobre a Criação sempre me fascinaram, aquelas perguntas: De onde viemos e para onde vamos?, ainda hoje me incomodam e impressionam. Detalhe: sou fã dos livros de Dan Brown. Sei que é ficção, mas baseada em pesquisas sérias.
Confesso que apesar de ler sobre a Criação do Universo e sobre a possibilidade de vida noutros planetas, sempre sentia - e sinto - um medinho. É que às vezes nós deixamos levar por questionamentos que se chocam com a fé tradicional.
Mas, na verdade, apesar das leituras e alguns questionamentos, acho melhor ficar com a fé. Não a fé cega, mas a fé que aceita que não estamos sós no Universo. Mais: que a Criação do Universo precisa ser melhor analisada, mesmo achando que a Criação foi obra da Força Superior:Deus.
No mais, adoro um trecho do livro “A Hora da Estrela”, de Clarice Lispector. São palavras dela:
“Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim para outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o mundo nunca começou”.
Clarice não tinha medinho. Era uma estrela e estrela não morre, muda de lugar. William Porto. Inté.