NO TEMPO DA BRILHANTINA - A LIXEIRA ERA FÍSICA
Pois bem, enquanto a tecnologia da informação estava longe do mundo comum, praticamente tudo era físico, escrito, impresso e arquivado, na necessidade de retirar do arquivo definitivamente, os documentos eram triturados e-ou incinerados, conforme a legislação regulava, para documentos públicos. Assim os ostensivos, simplesmente triturados poderiam ser encaminhados à reciclagem!
A queima deveria acabar depois das cinzas serem reviradas ao ponto de não deixar a possibilidade de nenhuma folha ou fragmento de trechos do textos ou imagens mostrarem o seu conteúdo!
Já as pessoas tanto fazia como tratavam papeis e documentos de seus interesses, ou seja, se desejassem poderia colocar no lixo de qualquer forma. Sob esta ótica a lixeira era dita uma fonte rica de provas. Claro que muitos de atividade escusas tomavam todo cuidado na guarda e descarte daquilo que poderia criar problemas e até incriminá-los.
Com o advento do mundo digital, muitas pessoas, inclusive autoridades, das gerações mais maduras apresentam dificuldade
de entender como descartar definitivamente os documentos digitais, coisa que não é compreensível para os mais novos e que tiveram acesso aos postulados de informação e contra informação eletrônica, que são os militares mais jovens.
Nesta linha surge a dúvida:
- Será que o tenente Coronel Cid esqueceu das mensagens na lixeira eletrônica, ou houve a pretensão de promover a lixeira como um gancho que se romper mais gente cairá?